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Em ecologia, o termo resiliência refere-se à capacidade que o meio tem para absorver perturbações sem alterar significativamente as suas características de estrutura e funcionalidade, podendo regressar ao seu estado original quando a perturbação já tenha terminado.

A resiliência lamelar é a capacidade que tem um decantador lamelar para continuar a trabalhar corretamente, sem alterar de maneira significativa o seu rendimento, quando há um excesso de caudal. Que se dê ou não esta resiliência depende se o decantador foi projetado tendo em conta esta possibilidade. Habitualmente, os lamelares novos não consideram a resiliência no seu desenho por razões de custo; por outro lado, os decantadores existentes, que são reconvertidos para decantadores lamelares, são dotados, na maioria dos casos, desta resiliência lamelar, pelo que podem tratar excessos de caudais que não foram contemplados no seu desenho inicial.